segunda-feira, 5 de abril de 2010

Roy Ascott



Roy Ascott Cybernetic Vision <1966> (Visão Cibernética)


Desde os anos 1960, o educador, artista e teórico britânico Roy Ascott tem sido um dos mais ativos e entusiásticos praticantes europeus da arte computacional interativa. Dez anos antes de o computador pessoal existir, Ascott via que a interatividade em formas de expressão baseadas em computador seria um assunto emergente nas artes. Intrigado por suas possibilidades, ele criou uma estrutura teórica para a abordagem de obras de arte interativas, que reunia certas características das vanguardas (particularmente Dadá, surrealismo, Fluxus, happenings e Pop Art) com a ciência da cibernética capitaneada por Norbert Wiener.
A tese de Ascott sobre a visão cibernética da arte, Behaviourist Art and the Cybernetcic Vision (Arte comportamental e a visão cibernética), de 1966, começa com a premissa de que a arte interativa deve libertar-se do ideal modernista de "objeto perfeito". Como John Cage, ele propõe que a obra de arte seja responsiva ao espectador, e não fixa e estática. Mas Ascott leva a premissa de Cage para o reino da arte baseada em computador, sugerindo que o "espírito da cibernética" oferece o meio mais efetivo para alcançar uma troca de mão dupla entre a obra de arte e sua audiência.

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