Billy Klüver Collaboration <1960> (Colaboração)
Nos fins da década de 1950, o engenheiro nascido na Suécia, Billy Klüver, trabalhava num sistema de laser para a Bell Laboratories, em Murray Hill, New Jersey. Ele tornou-se o principal catalisador do movimento de reunião da arte com a tecnologia, lançado dramaticamente na primavera de 1960, no Museum of Modern Art, com a infame escultura cinética auto-destrutiva de Jean Tinguely, chamada Homage to New York (Homenagem a Nova Iorque). A participação de Klüver nesta obra, com suas bombas de tinta, odores químicos, produtores de ruído e fragmentos de sucata de metal inspirou toda uma geração de artistas a imaginar as possibilidades da tecnologia, à medida em que a máquina destruía a si mesma, no que Klüver descreveu como "um glorioso ato de suicídio mecânico".
Klüver propôs uma participação igual de artistas e engenheiros na criação da obra de arte. Nesa colaboração, ele acreditava que o engenheiro precisava da participação do artista que, como um "visionário a respeito da vida" e um agente ativo de mudança social, empreenderia com ele um diálogo cultural significativo. Ao mesmo tempo, ele sentia que o artista, no espírito do famoso credo de Robert Rauschenberg de "fechar o intervalo entre a vida e a arte", tinha a obrigação de incorporar a tecnologia na obra de arte, uma vez que a tecnologia tornara-se inseparável de nossas vidas.
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