quarta-feira, 10 de março de 2010

CILDO MEIRELES

















Cildo Meireles






Nascido no Rio de Janeiro no ano de 1948. Sofre influencias do pintor peruano Félix Alejandro Barrenechea, e dedica-se ao desenho. Desistiu do curso de arquitetura depois de um convite de Mário Cravo para expor seus desenhos no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAMB), por volta de 1966.
Em 1967 volta ao Rio onde cursa por pouco tempo a Escola de Belas Artes e ateliê de gravura do MAM, funda ao lado de Guilherme Vaz e Frederico Morais a unidade experimental do museu, da qual passa a ser diretor.
Critica a ditadura no trabalho : “Quem matou Herzog?”, de 1975. (carimbos em notasde cruzeiro)
Gravava nos trabalhos a frase: “a reprodução dessa peça é livre e aberta a toda e qualquer pessoa”, questionando o direito privado, mercado e elitização da arte.
Participa da manifestação “Do corpo a Terra" em Belo Horizonte com “Totem - Monumento aos presos políticos".
Cildo trabalha objetos e intalações questionando a "síndrome" capitalista, e ainda, o regime militar. Situa-se em um período em que arte concreta no Brasil estava em transição a partir das influências da arte conceitual.
Suas obras são críticas fortes ao sistema ditatorial da época da ditadura. Como Tiradentes: totem monumento ao preso político ou Introdução a uma nova crítica. Ou ao capitalismo em em circuito ideológico: Projeto Coca Cola e Cruzeiro zero.
Em 2008 ganhou o Premio Velázquez de las Artes Plásticas, concedido pelo Ministerio de Cultura da Espanha e uma mostra na Tate Gallery em Londres.


Obras ( de cima para baixo)
Missões (Como construir catedrais) , 1987 600.000 moedas de metal, 2.000 ossos, 800 hóstias, 86 pedras
Bruxa , 1991
Fio , 1990 - 1995
Circuito ideológico: Projeto Coca Cola e Cruzeiro zero
Inserção em Circuitos Ideológicos - 3. Projeto Cédula , 1970 - 1976

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